Série
Crenças acerca do amor
Post 1
E ai meus
queridos irmãos, tudo bem com vocês? Sei que estamos longe uns dos outros, mas
tenho o prazer de chamá-los de irmãos por causa da união que existe entre nós
através do sangue de Jesus. Enfim, resumindo... Espero que todos estejam bem.
Quando
pensei sobre o assunto do título a seguinte pergunta veio martelar em minha
mente: Será que tal coisa existe?
Eu sei que
todos querem que eu responda imediatamente se “sim, ela existe” ou se “não, ela
não existe”, mas no momento não irei responder essa pergunta. Na verdade, vou
deixar que o texto a responda. Por hora vou me restringir a te perguntar: Você
já pensou sobre esse assunto?
Se a
resposta é sim, eu te convido a ler um texto bastante esclarecedor, que separei
de um livro de um autor cristão.
Leia com
bastante atenção e procure entender neste texto a diferença entre o Amor, a
Paixão, a Atração e outros sentimentos que permeiam os nossos corações.
“Apesar de
algumas pessoas discordarem de mim, o amor à primeira vista é uma
impossibilidade física e emocional. Por quê? Porque o amor não é simplesmente
um sentimento de excitação romântica; vai além de intensa atração sexual. Ele
excede a alegria de se ter “capturado” um prêmio social altamente cobiçado.
Essas são emoções que são desencadeadas à primeira vista, mas elas não
constituem o amor. Eu desejaria que o mundo inteiro soubesse disso. Esses
sentimentos temporários diferem do amor pelo fato de estarem centrados naquele
que os experimenta ou sente. O que é que está acontecendo comigo? Esta é a
coisa mais fantástica que jamais experimentei! Acho que estou amando!
Como se vê,
estas emoções são egoístas, no sentido de que são motivadas pela nossa própria
gratificação. Elas têm pouco a ver com o novo ser amado. Tal pessoa não caiu de
amores por uma outra pessoa; ela caiu de amores pelo amor! E há uma enorme
diferença entre as duas coisas.
As canções
populares no mundo da música jovem revelam ignorância sobre o significado do
amor. Um sucesso inesquecível assegura: “Antes que a dança terminasse, eu sabia
que estava te amando.” Fico pensando se o cantor estará tão confiante amanhã de
manhã. Um outro confessa: “Não sabia exatamente o que fazer, assim eu sussurrei
‘Eu te amo!”” Esta realmente é demais. A ideia de basear um compromisso por
toda uma vida numa simples confusão de sentimentos parece um tanto frágil, no
mínimo.
O conjunto
The Partrigde Family (Família Dó-Ré-Mi) gravou uma canção que também revela uma
falta de entendimento do amor real. Ela diz: “Acordei hoje amando, porque fui
dormir com você em minha mente.” Como se vê, amor neste caso não é mais do que
um estado da mente – e é tão durável quanto isso. Por fim, o grupo de rock The
Doors, da década de 60, talvez merecesse o prêmio de título e letra de música
mais bobos que se conhece: “Alô, eu amo você, não quer me dizer o seu nome?”
Sabia que a
ideia de casamento baseado no afeto romântico é um desenvolvimento muito
recente nas relações humanas? Antes do ano 1200, os casamentos eram acertados
pelas famílias do noivo e da noiva, e nunca ocorreu a alguém que eles deveriam
“cair de amor”. Na realidade, o conceito de amor romântico foi popularizado por
William Shakespeare. Há momentos em que gostaria que o velho poeta estivesse
aqui para nos ajudar a desfazer toda essa confusão que ele mesmo começou.
Amor
verdadeiro, em contraste com as noções populares, é uma extensão da mais
profunda apreciação por um outro ser humano; é uma intensa consciência das
necessidades e desejos dele ou dela no passado, presente e futuro. É
desprendido, generoso e cuidadoso. E creiam-me que estas não são atitudes em
que alguém venha a “cair” à primeira vista, como se estivesse escorregando
dentro de uma vala.
Desenvolvi
um amor de vida inteira pela minha esposa, mas não foi algo em que eu tivesse
“caído”. Esse amor amadureceu em mim – e o processo levou tempo. Eu tinha que
conhecer minha esposa antes que pudesse apreciar a profundidade e estabilidade
de seu caráter e de me tornar familiarizado com as nuances de sua personalidade
que agora admiro. A familiaridade da qual floresceu o amor não poderia ser
gerada simplesmente “num crepúsculo encantado... em meio as um salão
superlotado”, como diria qualquer canção. Não se pode amar um objeto
desconhecido, por mais que seja atraente, sexy ou nobre!”
James Dobson
(Livro: Emoções, Pode-se confiar nelas?)
(Livro: Emoções, Pode-se confiar nelas?)
Como vocês
viram, no início do post está escrito “Série Crenças acerca do amor”, isso quer dizer
que haverá outros posts de conteúdo semelhante.
Fiquem na
paz,
Samuel
Yohei.
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