sábado, 9 de junho de 2012

É fácil distinguir entre amor real e paixão?

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Série Crenças acerca do amor
Post 2

E ai meus irmãos, tudo bem? Segue aqui mais um post da série “Crenças acerca do amor”. Esse é o segundo post, se você não leu o primeiro clique aqui, POST 1
Sei que todos nós possuímos opinião e experiências próprias quando o assunto é o amor, então se você não concorda com o que está escrito, o seu comentário continua sendo muito bem vindo! Esse site é de todos nós. Os comentários e conhecimentos de vocês são muito importantes para nossa edificação. 
Eu, pessoalmente, gosto muito deste autor, James Dobson, porque ele nos leva a ter uma visão mais madura sobre o significado de um relacionamento duradouro como o casamento. E maturidade é tudo o que precisamos para manter relações saudáveis e aprovadas por Deus. Segue ai o nosso texto:

“Essa louca viagem no início de uma aventura romântica tem todas as marcas de uma viagem para a vida inteira. Tente dizer a um sonhador de olhos cintilantes com 16 anos de idade que ele não está amando, que ele está apenas apaixonado. [...] Ele sabe o que está sentindo, e se sente maravilhoso. Mas é melhor ele desfrutar desta viagem de montanha russa enquanto durar, porque ela tem um final previsível.

Tenho que destacar este fato com a maior ênfase: o júbilo da paixão jamais é uma condição permanente. Ponto final. Se você espera viver no topo dessa montanha, ano após ano, é melhor esquecer. As emoções oscilam para cima e para baixo, num ritmo cíclico, e como a excitação romântica é uma emoção, certamente também oscilará. Se a vibração do encontro sexual é identificada como verdadeiro amor, então a desilusão e o desapontamento já estão a caminho.

Quantos jovens casais vulneráveis “estão caídos de amor pelo amor” logo no primeiro encontro – e se prendem no casamento antes mesmo que a oscilação natural de suas emoções tenha passado pela primeira descida? Então certa manhã acordam sem aquele sentimento gostoso e concluem que o amor morreu. Na realidade, nunca esteve presente. Eles foram traídos por um “alto” da emoção.

Estava tentando explicar esta característica de altos e baixos de nossa natureza psicológica a um grupo de 100 jovens casais aos quais estava falando. Durante o período de discussão, alguém perguntou a um rapaz do grupo por que se casara tão jovem, e ele respondeu: “Porque eu não sabia de toda essa complicação até que era tarde demais!” Ai de nós, é verdade! “toda essa complicação” tem sido armadilha para mais de um jovem romântico.

Essa “complicação” é manipulada para cima e para baixo pelas circunstâncias da vida. Mesmo quando um homem e uma mulher se amam profunda e genuinamente, eles se sentirão deslumbrados numa ocasião e menos empolgados noutra! Como se vê, o amor não é definido pelos altos e baixos, mas é dependente de um compromisso da sua vontade! A estabilidade vem desta determinação irredutível de fazer do casamento um sucesso e manter a chama viva a despeito das circunstâncias.

[...] Voltemos à questão diante de nós: se amor genuíno é baseado num compromisso da vontade, como é que se pode saber quando ele chegou? Como ele pode ser distinguido da paixão temporária? Como é que o sentimento pode ser interpretado como inconfiável e inconstante?

Só há uma resposta a todas essas perguntas: isso leva tempo. O melhor conselho que eu posso dar a um casal pensando em casamento (ou qualquer outra decisão importante) é este: não tome nenhuma decisão importante, ou que venha a mudar sua vida, de modo rápido ou impulsivo, e, quando tiver dúvida, dê tempo ao tempo. Esta não é uma má sugestão, e deve ser colocada em prática por todos nós.”

James Dobson

Esse foi o nosso texto. Eu sei que é difícil assimila-lo, mas para torna-lo mais “compreensível” eu gostaria de propor um desafio.
Você é solteiro ou namora há pouco tempo? Sim?
Você tem pai, mãe, tio, tia, avô, avó ou um amigo casado há muito tempo? Sim?
Ótimo! Que tal perguntar se o relacionamento deles foi sempre uma explosão de emoções durante toda a vida? Que tal perguntar se não houve momentos de dificuldade?

Creio que a partir dessa experiência poderemos ter uma melhor visão do assunto.

Fiquem com Deus,

Samuel Yohei
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